O Observador


Estava chovendo lá fora eu estava sentada em uma cadeira em uma mesa de bar, um homem sentou ao meu lado, começou a puxar assunto, perguntando o que eu estava achando do tempo frio. Nem liguei para o que ele dizia. Até ele dizer algo que me chamou atenção.

-Está vendo aquele cara lá trás?. – E apontou para um homem todo de preto sentado na última mesa. -Ele não tira o olho de você.

Quando me virei e encontrei os olhos dele,senti um arrepio por todo o corpo,o homem que estava do meu lado tinha razão,ele não tirava os olhos de mim.

Virei para frente assustada, isso nunca tinha acontecido antes, alguém me olhar e eu simplesmente me sentir tão assustada. Então fiz a burrice de olhar de novo. E lá estava ele, me olhando fixamente,com obsessão, como se só existisse eu ali.Senti medo,muito medo.

Me virei e terminei minha bebida.

-Te vejo por ai!-Eu disse ao homem do meu lado, eu nem sabia o nome dele.

-Me diga seu nome? -Me perguntou o homem segurando minha mão com força e olhando fixamente em meus olhos.

-Me solte! -Eu disse já puxando minha mão.

-Calma! Não queria te assustar eu me chamo Marcos.-Ele esticou a mão para que eu a apertar-se.

Eu me virei de costa e sai dali não via hora de chegar em minha casa.

Quando sai do bar percebi que o rapaz todo de preto estava saindo do bar também. Fiquei tão assustada que acelerei o passo. E ele também.

Acelerei tanto os passos que quando me dei conta já estava correndo…e ele estava correndo atrás de mim.Eu entrei em uma floresta que estava a minha frente. Tropecei nas pedras e cai dura no chão.

Quando virei meu rosto ele estava olhando fixamente pra mim.E estendeu a mão para me ajudar a levantar, eu o olhei com curiosidade,não imaginava isso. Eu estiquei meu braço e peguei na mão dele,

Foi algo tão estranho quando nossos dedos se tocaram. Quando fiquei de pé,o rapaz tirou o capuz que estava,ele tinha cabelos negros,e uma pele pálida,olhos escuros,e tinha um lindo sorriso no rosto.



-Me perdoe! Não queria assustar você.-Disse ele ainda segurando minha mão.

- Tudo bem eu pensei que você fosse me machucar por isso corri.

-É você tem razão eu vou sim machucar você.

Foi ai que senti uma pancada forte na cabeça e perdi a consciência.

Acordei sentindo muita dor de cabeça eu tinha levado uma coronhada que estava sangrando muito.

Eu estava amarrada em uma cadeira,o ambiente escuro, só tinha uma luz no fundo da sala,se é que era uma sala o lugar que eu estava.

Tentei me desamarrar mas as cordas estavam muito apertadas.

Comecei a olhar para os lados para ver se encontrava alguma coisa,ou alguém.

-Nem pense nisso!-Ouvi uma voz que vinha das sombras.-Demorei muito tempo para achar alguém como você.Bonita,esperta,e com atitude.

-Me deixe ir embora seu loco psicopata!-Gritei

Com toda a força que eu tinha.

-Claro, mas antes vou me divertir um pouco-Ele foi chegando mais perto,até eu poder ver o rosto dele.Era o mesmo homem que estava no bar.

Ele pegou um estilete e começou a cortar um de meus braços.Eu gritava e mandava ele parar mas ele continuava,ele até sorria em me ver sentir dor.Até eu dizer que não aguentava mais,ele riu e chegou mais perto do meu rosto e disse:

-Que isso meu amor estou só começando,você ainda vai sentir muita dor.-Ele fez um gesto com as mãos para chamar pelos outros,um deles acendeu a luz.Eu pude ver todo ambiente era um lugar sujo e tinha uma mesa com sangue seco.

Eu comecei a ficar bem assustada,um deles me desamarrou e me levantou da cadeira com brutalidade.Ele me levou para a mesa com sangue seco.Eu me debatia mas sentia muita dor no braço cortado,era um corte profundo que não parava de sangrar.

-Fica quieta!-Gritou o homem que estava me segurando com brutalidade.

O outro homem que veio com ele o ajudou a me amarrar na mesa.Senti como se estivesse perto da morte.

Eu vi que eram três homens e cada vez mais eu sentia medo,muito medo.Fiquei observando tudo ao meu redor,tinha uma mesa com instrumentos de tortura, tinha sangue seco para todo lado, quando consegui virar meu rosto para meu lado direito pude ver nitidamente que tinha pedaços de corpos mutilados sobre uma mesa ensanguentada.

Meu medo foi aumentando a cada minuto. Como eu poderia sair daquele lugar? O que eu faria pra me defender? Eu sairia viva dali? Essas foram perguntas que eu ficava me fazendo o tempo todo.

Não demorou muito e as torturas começaram,comecei a gritar tanto que acabei ficando até sem voz.

-Seus gritos são música para meus ouvidos-disse o homem de preto que agora olhava fixamente para um pote com ácido...

O que irei fazer agora pensei….
CONTINUA...

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