Diario II - Inferno

 
Alex fez uma descoberta sobre o atentado que ocorreu em sua cidade, porém as descobertas serão além do que ele imagina, e ele verá que o inferno esta sobre o mundo agora.

Diário II - 27 de Maio de 2018


“Já faz sete dias desde meu último relato as coisas estão piorando a água e alimento está no fim mais preciso contar como tudo aconteceu antes que seja tarde, após isso vou relatar com mais detalhes minhas condições atualmente.


Três de abril de 2018, madrugada o relógio marca 4 da manhã, ainda em choque eu seguia a doutora Kiara quando parei e lembrei-me de Giuliana fiquei desesperado e comecei a repetir a doutora que precisava encontrar minha noiva e ela me perguntou em que lugar eu havia deixado ela, e respondi que havia deixado me esperando na rua em quanto verificava se aquele lugar era um abrigo e se era seguro, Kiara soltou uma gargalhada irônica e disse que o Lembor estava longe de ser um local seguro que dirá um abrigo, então eu a questionei se o nome do lugar era Lembor e por qual motivo, e ela respondeu, em quanto passava as presas pelos corredores procurando a saída, que laboratório de pesquisas Lembor era sobre nome do cientista e pesquisador e então dono do local mais o resto das informações ela me responderia depois, pois se Giuliana estava mesmo na rua ela corria perigo, os projetos seriam liberados às 8h, que não era só esse o perigo, pois o avião já teria o contagio e assim era uma questão de algumas horas até tornar a grande maioria da população projetos. Com metades das informações fiquei pensativo mais me concentrei na parte onde ela dizia que minha noiva estava em perigo, foi quando passamos pela porta de saída era o lado oposto que eu havia entrado com um tom desesperado eu disse isso a Kiara e ela me disse para entrar no carro que ela iria fazer a volta, era um carro preto tinha vidros blindados e a lataria parecia toda reforçada, eu disse ao entrar para Kiara que ela esperava algo bem perigoso com toda aquela segurança, e ela me respondeu, que sim e o que estava por vir era bem mais perigoso do que ela esperava. Completamos a volta e chegamos ao local onde tinha deixado Giuliana, estava tudo destruído ambulância, carros e destroços por todo lado, chovia muito, chamei por Giuliana e não se ouvia nada, quando chamei novamente a doutora pediu para me apressar, pois ela não poderia esperar mais era arriscado, tentei sair do carro, pois estava difícil visualizar algo com toda aquela chuva, mais fui impedido pela doutora, ela falou com um tom de receio e medo que não poderia esperar mais, eu desesperado comei a gritar mais alto o nome da minha noiva e nada acontecia, foi quando ao longe eu avistei um rapaz ele estava abaixado parecia esconder de algo, comentei com a doutora que havia um sobrevivente para ela me deixar sair, pois ele poderia saber sobre Giuliana, ela andou alguns metros com o carro em direção aquele rapaz e pediu para que a máxima cautela fosse quando ela destravou a porta para eu falar com o tal rapaz, imediatamente eu fui a sua direção, ele levantou o olhar e os olhos eram cor de sangue como os da recepcionista no Lembor e comia os restos das entranhas de alguém parecia uma mulher muito semelhante à Giuliana, difícil percepção, estava escuro chovendo, a doutora gritou pedindo que eu voltasse para carro um, duas e três vezes foi quando o rapaz se levantou e começou a vir para meu lado, eu com lágrimas nos olhos corri em direção ao carro e entrei o rapaz com muita raiva e sangue escorrendo em sua boca batia no vidro reforçado do carro, a doutora verificou se estava tudo bem comigo e acelerou. Durante todo percurso eu chorei a minha vida parecia ter acabado, minha noiva estava morta e seus restos dentro de um ser que não parecia mais humano.


Em certo ponto senti o carro parar, a doutora deu um aviso, havia chegado a sua casa e pediu para descermos e entrar, que já era seguro. Olhei ao redor e vi muros altos com um portão principal alto e resistente, sem janelas, e uma casa grande com todo sentido da palavra, era enorme, então eu percebi que a Kiara realmente sabia o que iria acontecer nos caminhas até a porta de entrada da casa em questão.

A doutora pediu para me sentar e relaxar, ouvindo aquilo senti raiva e gritando perguntei a ela, como poderia acalmar se a pessoa que eu mais amo estava com seus restos na barriga de alguém e ordenei que ela explicasse o que estava acontecendo, ela se sentou e respirou fundo e me perguntou se realmente queria saber, e eu respondi que sim era o que eu mais queria, ela olhou dentro dos meus olhos quando os seus se encheram de lágrimas e disse que não queria que aquilo tomasse tamanhas proporções, eu com raiva perguntei se ela era a causadora de tamanho estrago em minha vida, e ela respondeu que não mais ela poderia ter parado eles, e começou a contar o que cabia a ela saber, tudo começou dia 22 de maio de 2012, me recordei da data no código da porta e mencionei a ela mais pedi para prosseguir, e então ela disse que sim era o código da maioria das portas, pois a tal data foi à abertura da sede dos laboratórios Lembor em Veneza e assim os de todas as sedes, mais o assunto é maior que essa informação, nessa data eles começaram as pesquisas de um novo exercito, eles queriam soldados que não transmitissem emoção alguma, queriam economizar no armamento e para parecer um acidente deveria começar como tal, e eu confuso perguntei a ela mais por qual motivo em Veneza e se não seria tolice começar uma guerra em seu próprio território matando pessoas inocentes, e ela respondeu que não importava a cidade em questão muito menos seu povo, pois a empresa Lembor não era italiana e sim alemã, eu meio sem entender perguntei a ela novamente se a Lembor era nazista se teria algo a ver com os atentados dos anos anteriores, e ela respondeu que não, nada tinha uma ligação, que o laboratório Lembor era uma empresa independente e faria suas próprias regras, eu a questionei se tinha alguma coisa com o governo, e ela respondeu mais uma vez que não, mais que a única pessoa que poderia afirmar com certeza era o dono, que ninguém de fato o conhecia, ou sua sócia de origem inglesa mais viveu e. cresceu na Alemanha e havia boatos que os dois se conheceram em uma faculdade alemã e fundaram o Lembor, então eu perguntei a Kiara se essa sócia era alta magra e se a sua sala era próximo a entra, e ela disse que sim e seu nome é Amber, e eu perguntei qual era a real intensão desse projeto como ele foi criado, e ela me respondeu que o projeto foi criado, pelo menos o que foi passado a ela, como uma arma biológica barata, ou seja, ele torna os seres humanos armas fatal sem nenhum custo ou sentimento e que o que era injetado neles era um vírus altamente tóxico pode ser transmitido pelo ar se inalado muito tempo, sangue, fezes, saliva, água ou alimento e qualquer contato com um infectado, sua composição era secreta e que ela só sabia como era a transmissão e como ele agia no corpo, e eu a questionei como seria possível um corpo não ter raciocínio, lembranças ou até alma, e ela disse que era simples o vírus atacava primeiro seu cérebro destruindo toda sua memória depois ele causava um inchaço e dor que ataca diretamente seu sistema nervoso central e logo após isso te deixa com o instinto mais primitivo uma fome voraz onde não importa onde ou o que você só precisa se alimentar, e sem nenhuma necessidade, vontade, lembrança e raciocínio, renovando as células mortas, torna esse ser uma arma mortal para quem sabe seu ponto fraco o cérebro, e eu sussurrei que era por esse motivo que o vírus foi injetado no alto da cabeça, e ela ouvindo respondeu sim, seria por esse motivo e que essa era a explicação que ela poderia me oferecer.



Ouvindo tudo, eu muito religioso, me perguntei em voz alta mais como isso é possível um corpo sem alma e ela soltou outra gargalhada irônica e me disse que talvez o inferno pudesse estar cheio e então os mortos começaram a andar com almas impuras como se agora a Terra fosse agora o verdadeiro inferno”.

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