Diario I - Contaminação


 
Em "Contos da Meia Noite" o medo é do faz de conta se tornar real, vou começar agora uma realidade do futuro onde em breve nossa raça estará em extinção.


Diário I - 20 de maio de 2018


“Com as coisas que estão acontecendo resolvi redigir esse diário para se alguém no fim de tudo sobreviver leve a verdade à tona”. Meu nome é Alex e tudo começou em uma sexta dia 2 de abril de 2018, estava passeando com a minha noiva Giuliani sobre a ponte do rio Sant' Andrea em Veneza Itália, quando em uma conversa sobre nosso futuro e ela começa a ficar tensa não conseguindo responder nenhuma das questões que lhe fiz, então eu percebi sua reação achei que poderia estar pressionando ela com meus planos, nesse momento olhei para água daquele lindo rio e vi um reflexo próximo de mais, era um avião e estava caindo, assustado peguei a mão de Giuliana e vendo que a explosão vinha em nossa direção avistei um bloco de metal próximo à ponte e nos escondemos perto dele. Ao levantar meu olhar apos aquele estrondo só se via corpos por todo lado mutilado alguns ainda agonizando, era um sentimento horrível ver aquelas pessoas assim. Minha noiva disse que tinha que sair dali eu perguntei por qual motivo e ela respondeu que só tinha que sair e encontrar um local seguro, pois poderia ser um ataque terrorista, eu mais que imediatamente me levantei e pedi para Giuliana se juntar a mim e passando os olhos por todas as direções vi ao longe sirenes e guardas bem armado levando alguns feridos para dentro de um prédio com aparência antiga mais enorme em tamanho, não havia nada na fachada mais se eles estavam levando feridos para aquele local poderia ser um abrigo, corri em direção ao prédio e Giuliana ao olhar para direção que tinha tomado ela parou e disse que não iria entrar eu a questionei o motivo e ela respondeu que não saberia se era seguro, eu pedi então para ela esperar do lado de fora para verificar se era seguro, ela concordou e mais pediu para ser cauteloso.


Ao passar pela porta vi varias pessoas correndo de um lado para outro um pouco mais adiante ouvi uma conversa, era uma mulher alta magra parecia ser alguma coisa importante daquele lugar ela gritava com um homem com porte de empresário, percebi que dali poderia vir alguma explicação, me aproximei da porta que estava entre aberta e ouvi uma coisa que me espantou, ela mulher alta dizia que aquilo seria o fim ninguém acreditaria em um acidente como aquele e ele respondia a ela que tudo estava como planejado era necessário às vitimas para conclusão do projeto e ela o questionou se eles carregavam o projeto dentro do avião e ele respondeu que sim o avião era da empresa e carregava funcionários dispensáveis que o contagio seria em massa, ela sorriu e deu lhe os parabéns e disse para ele torcer para nada sair do combinado, pois o próximo passo seria a liberação dos projetos pela cidade e assim começar a guerra onde eles sairiam ilesos. Eles pareciam continuar a conversa quando eu vi pessoas gritando pelo corredor e sangue por todo lado algumas pessoas passavam as pressas com jalecos brancos de fato um em especial me chamou atenção era loira cabelos longos havia um nome em seu uniforme Kiara, ela questionava a recepcionista se ela estaria credenciada ao projeto C como voluntaria e ela respondeu que sim, então a doutora pediu para ela acompanhar, então segui as duas até o final do corredor elas entraram em uma porta grossa com um símbolo estranho na porta como se entrasse em uma área com alto risco de infecção, antes de entrar ambas pareciam preocupadas, tentei entrar mais não consegui a porta era muito resistente e sem nenhuma fresta ou vidro a única maneira de entrar seria com a senha, olhei para os lados e avistei um jaleco com sangue não me importei revistei os bolsos e achei uma chave não parecia da porta em questão, observei mais um pouco e uma pequena porta parecia se encaixar, testei a chave nela e consegui abri, dentro da sala havia um computador executando alguns dados, procurei na pasta e encontrei a um arquivo com o título "code" tentei abri-lo mais tinha senha me lembrei do título do projeto que tantos falavam dentro daquele lugar escrevi então projeto C na senha e então abri, lá estava uma data 22/05/2012 anotei em um papel junto ao nome do projeto e fui até a tal porta com aquele símbolo. Ao chegar próximo vi um painel tinha números e no visor dizia enter code eu associei e digitei a data e a porta se abriu.





Fiquei assustado, não sabia se continuava ou não parecia muito complexo e perigoso aquele lugar em um todo, por outro lado juntei as peças e montei uma coisa horrível em minha mente e todas as conhecidencias, precisava saber o que era tudo aquilo. Criei coragem e entrei, era tudo branco um corredor enorme cheio de portas fortes como aquela, me perguntei qual seria o caminho para começar, quando ouvi o grito em uma das portas então me aproximei era uma porta de vidro muito resistente como às outras mais por essa eu conseguia ver, porém parecia que a pessoa do outro lado não, pois me aproximei mais ninguém parecia me ver, e lá estava a tal doutora Kiara, ela parecia muito assustada olhando para os outros de jalecos naquela sala e na maca no meio da sala cheia de agulhas seguidas por tubos que injetavam algo estava a recepcionista, ela parecia morta, quando Kiara colocou sua pasta sobre a mesa e disse alterada aos outros que ela não participaria disso e saiu da sala por uma porta inversa a que eu estava, fiquei aliviado e continuei a observar, as outras pessoas da sala começaram a anotar em suas pranchas algo como resultados eles tocavam na moça e anotavam quando, um deles abriu uma maleta prata de dentro dela retirou uma seringa com a agulha bem mais grossa que a comum com um liquido vermelho e aplicou sobre o crânio da moça, no momento que ele começou a injetar ela deu inicio a uma coisa parecida com convulsão e ao ultimo gesto da aplicação ela parou de se mover eles cronometraram o tempo e nada acontecia então eu comecei a me afastar e ela se levantou com olhos vermelhos e parecia estar sem alma quando vomitou muito sangue na cara de um dos doutores que estava na sala os outros saíram da dizendo ele que estava contaminado que era para deixar ele, o tal contaminado dizia amedrontado que deixasse sair e ficou encostado na porta onde eu estava quando a tal recepcionista atravessou seu estomago com a mão e arrancou um pedaço de sua garganta, minha reação naquela hora foi correr achar o fim daquele lugar, e pensava comigo como pode é impossível isso ser real só acontece em filmes, mais logo em seguida me voltava à lembrança daquela mulher arrancando um pedaço de um ser humano com a boca, então eu vi que não era. Impossível estava acontecendo. Ao chegar ao fim do corredor havia outra combinação para aquela porta onde eu nunca deveria ter entrado, estava desesperado quando a doutora Kiara me tocou quase me matando de susto e dizendo o que fazia ali que era só para pessoas autorizadas e eu respondi que vi aquilo lá dentro e a questionei se era um zumbi, ela com uma cara espantada me respondeu que era a partir dali que começava a contaminação e por fim a extinção da raça humana e logo em seguida disse que explicaria tudo mais tinha que sair daquele local para sobrevivermos”.

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