CreepyPasta dos Fãs: O manequim


Aquela noticia me atordoou como aquilo podia acontecer em pleno fim de semana? Recebi a noticia que o repugnante do meu primo ia passar o fim de semana aqui...

Seu nome é Tom, e ele é totalmente insuportável e sórdido, mas o único lado bom, é que sua expressão de susto me excitava, seu medo me excitava.

Dessa vez, iria preparar uma surpresa para ele, que ele nunca ia esquecer...
Perto da escola, há uma loja chamada '' Horror&Screams '' , lá vendem fantasias, fantoches, e etc.
Lá vendem muitas coisas bizarras, quando planejo minhas '' surpresas '' pro meu primo, sempre compro coisas de lá...
No final da aula, fui checar a loja para ver se tinha chegado algo novo, afinal meu primo chegava amanhã, tinha que ser rápido...
Quando cheguei, a porta estava aberta, mas a loja parecia estar vazia, porém, mesmo assim entrei.
O lugar todo dia ficava mais sinistro, havia fantoches, ratos e insetos artificiais, tripas, frascos de sangue talvez-artificiais, lá, para mim, qualquer medo era ilusão.
Quando me dei conta, havia uma coisa nova na loja, era um manequim, só que era diferente. Era totalmente deformado, as manchas de sangue eram realistas demais, seus olhos brilhavam naquela face sepulcral.
Eu devia ser mais corajoso, afinal, era apenas uma loja, tudo era mentira lá. Porém, um inevitável e inesperado arrepio subiu como se tivesse vida própria, e quando eu achava que não podia piorar, uma coisa fria escorreu sobre meus ombros. Dei-me conta, era simplesmente uma mão, mas o que era afinal? Esses pensamentos vieram em cerca de segundos, até que virei, e chequei.
Era simplesmente o dono da loja, perguntando coisas simples como: '' Vai querer levar? '’
Por mais que eu o ache simples, a impressão que ele dá é assustadora, ele é cheio de cicatrizes no braço e no rosto, e seus olhos estão sempre vermelhos, suas veias parecem pular pra fora, de tão aparentes.
Enfim, respondi positivamente o tal, eu veria o que fazer com o tal manequim, mas iria fazer algo totalmente excitante, só de imaginar a cara de medo de Tom, orgasmos subiram sobre meu corpo.
Pedi a conta, o manequim era um tanto barato, encomendei para amanhã de manhã, um pouco antes de o meu primo chegar, eu estaria sozinho em casa, por sorte.
Enfim, consegui sair da loja, o clima frio, apesar do calor intenso, tinha desaparecido de vez, tentei esquecer todas as figuras traumatizantes que vi, porém, a única coisa que me incomodava, era o tal manequim.
Cheguei a minha casa, tentei inventar uma desculpa pelo atraso, mas nada vinha na minha cabeça, então, disse que tinha passado na casa do meu amigo, algo que não costumava fazer.
Depois de jantar e fazer meus deveres, fui dormir, não costumava dormir muito cedo, mas eu tinha que o fazer, afinal, amanhã ia ser um dia próspero para mim.
Acordei seis horas da manhã, era muito cedo, mas o frio na minha barriga me impedia de voltar a dormir, me levantei, e senti um grande aperto em minha barriga: O tal manequim, estava em meu colo, sua mão estava fincada em meu plexo solar, e seu sorriso atordoante se vinculava em meus orbes.
Senti um alivio inesperado, meus olhos se abriam... Foi tudo um sonho, ou melhor, um pesadelo.
Mesmo aliviado, não conseguia parar de pensar no sonho que tive, como iria olhar pro manequim, pensando naquele sorriso atordoante que até então estava empregado em minha mente?
Ia dormir de novo, mas me esqueci do horário... A campanhia tocou. A encomenda tinha chegado um caixote do tamanho de um humano, só imaginava aquele corpo de formado, manchado de sangue, por trás da caixa.
Assinei o que era necessário, e então o entregador colocou a encomenda no canto da sala, e saiu sem ao menos se despedir. (Era de se esperar de um funcionário do Horror&Screams)
Enfim, abri a encomenda de olhos fechados, coloquei o manequim de costas para não me deparar com sua face, e enfim, o coloquei debaixo da cama do quarto de hóspedes...
De madrugada, iria colocar metade do corpo do manequim para fora da cama, assim, quando Tom acordar, se deparará com aquele rosto terrível, sentirá o mesmo que eu senti, e seu grito vai me excitar, como sempre.
Depois de algumas horas, o maldito do Tom chegou. Sentia seu cheiro de urina de longe.
Tive que abraçar aquela aberração, infelizmente, e depois, me tranquei no meu quarto, por um bom tempo.
Inesperadamente, tirei um '' cochilo '', quando acordei, eram 3 horas da manhã, estava preparado, iria o fazer.
Abri a porta, que rangia mais que o normal, mas não era nada capaz de acordar alguém, estava escuro, muito escuro, e iria continuar assim.
Em passos lentos e leves, semelhante à figura física da morte flutuando a poucos centímetros do chão, enquanto se delicia com a face de horror de sua vitima, cheguei ao quarto de hóspedes, acendi a luz, e tive uma surpresa.
A cama de Tom respingava sangue, sua Iris não aparecia, seus olhos esbranquiçados, e suas pálpebras se mexiam freneticamente.
Uma ferida estava aberta em seu tórax, ele estava morto. Mas eu tinha me assustado tanto, aquilo se tornara um mero detalhe. O manequim estava sentado ao lado do corpo de meu primo, com as pernas cruzadas, e com um sorriso sádico estampado até a orelha.
Caí de joelhos no chão, nada saia de minha boca, lágrimas escorriam pela minha face, nada era pior que aquela sensação, aquela sensação de culpa... De morte.

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