Assassino do Zodiaco Parte.2

O assassino do Zodíaco – Parte 2

Terceiro assassinato

Era noite de 4 de julho de 1969, quando Michael Mageau pegou a sua amante, Darlene Ferrin, para os dois passarem a noite junto, da maneira que faziam a muito tempo, apesar da desconfiança do marido dela estar aumentando. Como era de costume os dois pararam o carro em um lugar deserto, para terem privacidade e fazerem tudo que queriam.

Enquanto os dois namoravam dentro do veículo, outro carro parou por ali e um homem desceu no escuro, chegou perto e ficou observando os dois por um tempo, depois retornou e saiu. Minutos mais tarde ele voltou, dessa vez com uma arma na mão. Antes que algum dos amantes pudesse fazer algo ou reagir foram alvejados, porém Michael conseguiu ver o rosto do atirador. Por purasorte o homem não morreu, porém antes que o assassino estivesse longe, ele se mexeu o que fez com que o matador voltasse e disparasse mais duas vezes em cada uma das vítimas.


Como se nada tivesse acontecido, o assassino saiu calmamente com seu carro, o parou perto de um telefone público e discou 911. Falou com a polícia, apenas a alguns metros da delegacia, informando eles que havia matado duas pessoas e que logo haveriam mais corpos.

Para o azar do matador, Michael Mageau ficou vivo e enfim o Assassino do Zodíaco havia cometido um erro e seu rosto agora era conhecido por uma pessoa nesse mundo.

A segunda carta

Um mês após o assassinato, uma carta chegou aos três principais jornais da região. Nelas alguém assumia os crimes citando detalhes que apenas o assassino ou mesmo a Polícia poderia saber. Em algumas páginas ele descreveu o crime e disse que caso as cartas não fossem publicadas logo, novas pessoas seriam mortas.

A parte mais intrigante de todas era uma página, escrita em um código, que ele afirmava ser a resposta para a polícia descobrir quem ele era, mas as autoridades não conseguiram decifrar o

código que usava letras gregas, símbolos de astrologia, código Morse e algumas outras coisas. No fim a carta cifrada foi traduzida por um casal, que enviou a polícia sua resposta:

“Matar pessoas é algo que eu gosto, é muito divertido. Melhor do que caçar na floresta, pois é mais arriscado caçar o mais perigoso animal de todos. É melhor do que fazer sexo com uma mulher. Para deixar tudo ainda melhor: quando morrer e ir para o paraíso, todos que matei estarão lá e serão meus escravos. Não direi quem sou ainda, pois vocês irão tentar parar minha colheita de escravos.”

Inicialmente a polícia não acreditou naquilo e pediu outra carta como prova, onde ele devia descrever seus crimes melhor para provar que era mesmo o matador. Instantaneamente o assassino mandou outro manuscrito, dessa vez ele criou um nome para si: O Zodíaco.

O quarto assassinato


Apesar dos casais andarem como medo de saírem por aquelas redondezas à noite, um casal resolveu se divertir à tarde em um piquenique. Logo depois que eles haviam feito sexo, um homem em uma roupa preta com o símbolo das cartas no peito e um capuz sobre o rosto apareceu.

Porém não foi apenas a roupa que o assassino havia mudado, mas também seu Modus operandi. Dessa vez ele não atirou e saiu, primeiro intimidou as vítimas com uma arma e uma faca, contando uma história de que havia matado um guarda e fugido da prisão, o que não era verdade. Depois disso, ele amarrou os dois ao tronco de uma árvore.
 

A partir desse momento o casal de amantes viveu o inferno na Terra, pois o matador do Zodíaco queria muito mais do que assassinar as duas vítimas, ele queria ver sofrimento e durante muito tempo os dois sofreram os abusos do homem e sua faça.

Às vezes ele apenas cortava um pouco a pele de alguém, outras vezes enfiava a faça inteira dentro do corpo dos amarrados. Aos poucos ele foi cortando os dois que gritavam e pediam por suas vidas. Quanto tempo o casal sofreu aquela tortura ninguém sabe, mas certamente sofreram muitas dores e humilhação.


O homem morreu no lugar, com seu sangue espalhados por todos os cantos, a mulher ainda foi resgatada com vida, porém veio a falecer no hospital dois dias depois, aumentando a contagem de corpos do Assassino do Zodíaco.

Antes de ir embora, ele ainda voltou ao carro da vítima e escreveu um bilhete para polícia, nele estavam as datas de todos os assassinatos até o momento.

O quinto assassinato


Era noite, em frente a um prédio residencial um taxista esperava conseguir algum cliente, apesar da hora. Sem que ele notasse por trás do carro um homem se aproximava e antes que pudesse fazer alguma coisa o taxista levou um tiro certeiro na cabeça, morreu sem nem saber como.


Bem na hora desse acontecimento duas crianças estavam na minha varanda do prédio e viram o matador, rapidamente ligaram para polícia, dizendo que o assassino era um homem grande e negro. Em pouco tempo carros da polícia estavam em todos os cantos do bairro, mas o único homem que foi avistado era branco, por isso deixaram-no passar.

Mal sabiam eles, que provavelmente aquele era o Assassino do Zodíaco, que escapará pelo meio de seus dedos. Felizmente ele havia cometido um grande erro dessa vez, uma impressão digital sua havia ficado no carro da vítima...

O terror estava espalhado pela região, a Polícia não sabia o que fazer ou como enfrentar um matador tão inteligente. O Assassino do Zodíaco estava a solto e aparentemente nada poderia detê-lo.

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